sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

DONS ESPIRITUAIS - Estudo 4


No estudo anterior, mostramos que Deus revestiu cada igreja com dons específicos, de acordo com a missão que Ele atribuiu a cada igreja. Vimos também alguns dons espirituais, como o Martírio, a Hospitalidade e o dom da Intercessão...
A seguir, falamos sobre algumas coisas que os dons NÃO são: Os dons não são talentos naturais, os dons não podem ser confundidos com o fruto do espírito e os dons também não se confundem com os papeis que o crente desempenha na igreja.
Ou seja, entre as atividades esperadas de um crente está o fato dele ter fé... Todo crente tem que ter fé. Entretanto, existe também o dom da fé. Pessoas escolhidas pelo Espírito Santo que têm uma fé mais forte, mais intensa do que o comum dos crentes.
De igual modo, todos os crentes devem ser hospitaleiros, mas alguns têm o dom da hospitalidade. Com a oração é o mesmo. E também com o dom de serviço...
Agora, vamos continuar o nosso estudo, mostrando que não podemos confundir os dons espirituais com dons simulados.
Mt 24:24 diz — porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, aos próprios eleitos.
Reparem no alerta que Jesus nos faz. Jesus também falou sobre aqueles que profetizariam e expeliriam demônios em Seu nome, mas que, na realidade, seriam praticantes de iniqüidades (Mt 7:22 e 23).
No Egito, quando da ação de Moisés a favor da libertação do povo hebreu, os mágicos de Faraó puderam imitar um bom número das obras prodigiosas que Deus realizou por intermédio de Moisés (confira em Ex 7 e 8).
Peter Wagner relata a respeito de um ex-médium espírita, Raphael Gasson, que se converteu e que narra num livro a maneira como Satanás imita os dons do Espírito.
Peter Wagner relata também a experiência de um evangelista, Petrus Octavianus, da Indonésia. Conta que em certa ocasião este pregador dirigia a palavra a uma grande audiência de três mil pessoas, em Stuttgart, na Alemanha.
Ao fim da exposição ele pediu um momento de oração silenciosa. Quando tudo estava quieto, um homem na platéia levantou-se e começou a falar em línguas.
Petrus voltou-se para ele e, em nome de Jesus, ordenou que ele fizesse silêncio. Explicou mais tarde que percebeu, pelo Espírito, que aquela fala era produzida pelo inimigo...

ESTUDANDO MAIS ALGUNS DONS ESPIRITUAIS:
Dom 5: Contribuição.
Não há dúvida de que todo crente deve entregar uma décima parte de seus rendimentos ao Senhor. De acordo com a Bíblia, cada crente deve contribuir com bom ânimo (2 Co 9:7).
Esse é o papel cristão, e não há exceções. Há pessoas que enganam regularmente a receita federal, o patrão... Mas ninguém engana a Deus: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
R. G. LeTorneau, um grande industrial do Texas, era possuidor do dom da contribuição. Na sua autobiografia, ele disse: — A questão não é propriamente quanto do meu dinheiro eu dôo a Deus, mas antes, quanto do dinheiro de Deus eu retenho.
Ele falou isso porque dedicou 90% dos bens de sua empresa a uma fundação evangélica que ele criou... e então, ele e sua esposa passaram a doar 90% das suas rendas mensalmente à obra de Deus. E ele relata que nunca faltou coisa alguma a ele e à sua esposa.
Esse dom espiritual também é conferido a pessoas que ganham pouco... O apóstolo Paulo mencionou os crentes da Macedônia, os quais doaram com base em sua pobreza (2 Co 8:1 e 2).
Outro exemplo bíblico é comentário de Jesus sobre as moedinhas da viúva, que contribuiu mais do que certos homens ricos que deram apenas as suas sobras (Mc 12:41-44).
James McCormick, um homem milionário, empresário da indústria de construções, em Birmingham, Alabama, é um bom exemplo também.
Ele descobriu seu dom de contribuição quando ainda trabalhava como empregado numa loja de tecidos e ganhava trinta e cinco dólares semanais.
Naquela época, ele decidiu dar cinqüenta por cento de seus rendimentos ao Senhor e assim vem fazendo desde aquele tempo. E o Senhor cumpriu a sua promessa abrindo as janelas do céu, conforme está em Malaquias 3, de tal maneira que ele se tornou um milionário.
O dom da contribuição é a capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo para contribuírem com seus recursos materiais para a obra do Senhor. E a pessoa que tem esse dom faz isso com liberalidade, com alegria e sente muita satisfação em fazer isso
Dom 22: Pobreza Voluntária.
É aquela capacidade especial que Deus confere a certos membros do Corpo de Cristo para que renunciem aos confortos e aos luxos materiais, e adotem um estilo de vida equivalente ao daqueles que vivem em nível de pobreza, dentro de uma dada sociedade, a fim de servirem a Deus com maior eficiência.
John Wesley foi dotado dos dons da contribuição e da pobreza voluntária. Quando morreu ele deixou sua capa de chuva já bem desgastada e duas colheres de chá de prata, como herança. Durante sua vida, entretanto, ele havia doado ao Senhor cerca de cento e cinqüenta mil dólares.
George Muller, de Bristol, Inglaterra, foi outro crente dessa categoria. Ele morreu deixando bens pessoais no valor de oitocentos e cinqüenta dólares.
Foi um homem pobre durante sua vida inteira. No entanto, quando seus livros contábeis foram examinados, após a sua morte, foi descoberto, para surpresa de todos, que, através dos anos, um total de cento e oitenta mil dólares foram doados por um doador identificado somente como: “um servo do Senhor Jesus, o qual, constrangido pelo amor de Cristo, busca ter um tesouro no céu”.
O doador, naturalmente, foi o próprio Muller.
Dom 13: Discernimento de Espíritos.
O NT ensina claramente que todo crente precisa ser capaz de distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado. Hb 5:14 fala àqueles que “têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal”.
At 17:11 — Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.
Ou seja, reparem, os crentes de Beréia não eram ingênuos. Eles comparavam as Escrituras com o que os apóstolos diziam.
A passagem de 1 Jo 4:1 é explícita ao dizer: — Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo a fora.
Essas passagens descrevem o papel cristão do discernimento. Entretanto, isso é o que se espera de todos os crentes. Mas, além disso, há o dom de discernimento de espíritos, conferido a apenas alguns poucos crentes.
Esse é um dom que talvez não seja exercido com freqüência. Aqueles que possuem o dom de discernimento de espíritos talvez até se mostrem relutantes em usá-lo, porque esse dom requer muita coragem espiritual.
Mas é reconfortante para o Corpo de Cristo saber que Deus não deixou os crentes indefesos contra as táticas de Satanás e suas forças malignas.
O dom de discernimento de espíritos é a capacidade especial que Deus dá a alguns membros do Corpo de Cristo que os capacita a saber, com segurança, se determinado comportamento, que se apresenta como oriundo de Deus, é, na realidade, divino ou então humano ou satânico.
Dom 27: Exorcismo (ou libertação).
O dom do exorcismo é a capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo para que expulsem demônios. Como já salientamos neste estudo, também com relação a este dom, qualquer crente em Jesus tem autoridade para expulsar um demônio.
Agora, acontece que Deus provê a algumas pessoas uma capacidade especial para atuarem nesta área em benefício da Igreja.
É razoável crermos que o conjunto discernimento de espíritos-exorcismo é outro daqueles dons que sempre andam juntos, como o dom de pastor-ensino.
Parece que este conjunto estava em operação quando o apóstolo Paulo mostrou-se indignado diante da jovem escrava, em Filipos, que não cessava de dizer: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo, e vos anunciam o caminho da salvação”.
Reparem que essas palavras não parecem conter qualquer coisa de errado, mas Paulo foi capaz de discernir que um espírito maligno estava falando por intermédio dela, e assim expulsou o espírito (Atos 16:16-18).
A libertação, ou exorcismo, não deve ser praticado sem o dom paralelo do discernimento de espíritos. Amém.

Um comentário:

  1. A vontade eterna do Senhor Jesus Cristo é que todos sejam perfeitos como José do Egito foi perfeito. Mas a hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Esta mensagem não foi só para a mulher samaritana, mas para todos que têm sede do amor e da justiça de Deus. Conheci Jesus Cristo aos 24 anos de idade; na minha página http://soniarj-flor.blogspot.com – no meu perfil resumo minha conversão. Agora no ano de dois mil e nove entendi que nunca amei Deus adorando-0, pelo menos em espírito e em verdade nunca O adorei. O adorei em físico e em verdade durante trinta e quatro anos; ganhei almas, levei muitas mensagens, entreguei muitas revelações, orei doentes, oprimidos, visitei presos. Creio que todos nós passamos o "nada consta"de Deus. É aí que começa a via cruz; o diagnóstico acusa o vírus pecaminoso escondido no mais profundo do coração, só o Espírito Santo pode explicar tal situação. Chegou minha hora, não posso conviver com esta perda. Impressionante! Ninguém, ninguém mesmo, consegue falar uma palavra que sirva de alívio; neste momento só pode haver Deus para falar. Mas Deus não fala cadê minhas visões? – Procuro uma resposta ao por que do meu infortúnio, sinto Deus tão longe como nunca O senti. Isolo-me de tudo e de todos. Antes a igreja era minha casa agora somente aos domingos discretamente num ângulo onde não me percebam. São quase vinte e quatro horas de choro todos os dias; quase recorri a médicos, não há condições de estar com ninguém desse modo. Não gosto de remédios. Restringi-me somente a esta mensagem: Dois ratinhos caíram numa piscina sem água e não conseguiram sair. O ratinho maior passado dois dias morreu de fome; o ratinho menor, ainda está vivo, porém preso no encanamento onde procurou saída sem conseguir. Sou eu o ratinho menor, não consigo morrer. Quase dois anos
    Orei a Deus para me levar! Sem resposta. Até que há pouco tempo atrás a mensagem do ladrão na cruz! – Sim, esta mensagem que durante anos preguei; vem falar, abrir meus olhos, meus ouvidos e meu coração; sim, através dela Deus me respondeu e me exortou ao arrependimento para realizar uma adoração real e prosseguir minha caminhada para o céu.
    Compreendi que quando somos crucificados, quando nossos pés são pregados, nossas mãos são cortadas por grandes pregos, quando somos levantados num palco de dor como espetáculo para o mundo, sangrando, a morte rodeando nosso grande amor; sim, não há força para andar nem para estender as mãos, mas a esperança ainda existe e assim como o ladrão na cruz, debaixo de tanta dor, lutando contra aquela morte brutal balbuciou seu último pedido:
    "Se tu és o Cristo, te salva a ti mesmo, e a nós.
    Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
    E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Ele não fez mal.
    E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
    E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

    Os pregos transpassando sua alma não impediram dele adorar seu Salvador em espírito e em verdade, o verdadeiro louvor é comprovado neste momento crucial o coração sangrando o cérebro não está conseguindo trabalhar dominado pela dor, a morte se aproxima acompanhada com blasfêmias e acusações do companheiro incrédulo. Adorar a Deus numa longa jornada no bom e ruim isso eu fiz muitos fazem, mas adorar a Deus na hora da perda total, do caminho sem volta, da humilhação do terror total é preciso do Espírito Santo do lado como Jesus estava do lado calado, mas pronto a ouvir o pedido do ladrão e o nosso também. Hoje troquei a mensagem do ratinho pela mensagem do ladrão na cruz.

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